terça-feira, 3 de abril de 2007

Num Domingo (ou noutro dia qualquer....)

Um momento de proximidade.
Sinto o coração a bater acelerado e um nervoso miudinho que me apanha desprevenida e me impede de tirar os olhos do chão.
A rua está calada. A esta hora da manhã de Domingo, o pouco movimento não tem qualquer semelhança com as buzinas e alarmes dos carros, os gritos dos arrumadores, o zuuum dos carros que passam a grande velocidade, constantes por aqui.
Sinto o fresco da manhã e sinto-me preenchida, como se este sítio tão familiar se apresentasse com novas cores, novos cheiros.
A tua presença é tao confortável...
Falámos pouco e desajeitadamente. Ficou tanto por dizer.
Despedimo-nos com um abraço, tão próximo, tão sincero.
E foste embora.

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