sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Em Barcelona, gosto...

  • dos meus amigos,
  • da vista do meu 18º andar,
  • de me sentir em casa,
  • de ir a pé até à Sagrada Família, passando pela Avinguda Gaudi e seguir pela Carrer Provença até ao Passeig de Gracia,
  • de passear perto do meu piso até á Carrer Verdi,
  • de passear,
  • dos jantares em Collblanc,
  • das festas em Collblanc,
  • dos dias de sol (quase todos),
  • de me sentar na varanda a apanhar sol,
  • do caminho do Metro até casa, de madrugada, a ouvir música e a cantar e dançar para aquecer do frio,
  • de passar por um BUS turístico e pensar que já penso nesta cidade como uma turista,
  • dos convites inesperados,
  • que seja tao sincera,
  • de cozinhar pesto uma vez por semana,
  • da "Boulevard" Passeig de Gracia,
  • da minha casa, do meu quarto, da minha casa-de-banho,
  • das bebedeiras,
  • dos jantares fora, quase sempre sushi,
  • dos programas diferentes, como ir a um concerto ou ao teatro,
  • das viagens de Domingo,
  • das pessoas ficarem amigas num dia, numa hora,
  • de conhecer pessoas de cada canto do mundo,
  • de tudo o que aprendi, sendo a minoria conhecimento académico,
  • de ir para casa de NitBUS e ver o sossego nocturno da cidade,
  • das viagens que fiz no comboio para o aeroporto,
  • de querer ficar para sempre,
  • das gargalhadas, sempre sinceras,
  • dos olhares cúmplices,
  • de ouvir o vento deitada na minha cama,
  • de me saber tao diferente da pessoa que era quando vim,
  • de aprender pratos novos, a maioria pasta,
  • de tantas vezes ser só eu e italianos e eles falarem castelhano,
  • de nao me sentir uma estudante Erasmus porque tudo isto me parece natural,
  • da fascina. Ou do final dela,
  • que seja tao variada,
  • de saber que Domingo vou acordar com o barulho da claque do Club Esportiu Europa,
  • das noites passadas com amigos "perdidos pelas Ramblas",
  • de quase tudo,
  • que haja uma música sobre ela, com a qual me identifico tanto,
  • de morar perto do centro,
  • de me lembrar sempre de mais qualquer coisa que gosto,
  • de ver a torre Agbar a mudar as cores,
  • dos meus amigos,
  • do meu chá verde diário, normalmente acompanhado por um bocado de chocolate,
  • das noites de chicas,
  • de estar aqui.

3 comentários:

Deb disse...

Tão semelhante e TÃO diferente...
acho que o único ponto realmente comum entre tu aí e eu aqui chama-se, já, e bem português:

Saudade

Anónimo disse...

Vou escrever como anónimo esperando não me descair durante a escrita. Advinhas quem serei?
Conheço-te desde sempre e desconheço-te tanto. Escondeste-me durante todos estes anos a escritora que és. Um português limpo, perfeito, alegre ... estou fã.

Anónimo disse...

Aposto que é o pai ou a mãe.. É bonito!